Carlos Carranca - neste lugar sem portas

quinta-feira, janeiro 31, 2008

EMÍDIO , O GUERREIRO


Guardião do temp(l)o

nosso de cada dia

é ele o guerreiro

da eterna rebeldia.

terça-feira, janeiro 29, 2008

A ACADÉMICA VERDADEIRA

por Carlos Carranca


Foi Paracelso quem afirmou " De outrem não seja quem possa ser de si-próprio. Avesso a situações que lhe comprometessem a independência, deixou a máxima que no tempo em que vivemos já se nos afigura pré-histórica.
O que realmente importa numa existência, seja ela individual ou colectiva, é não ser diminuída fazendo das suas forças, da sua identidade, do seu património, frente única na realização de tarefas difíceis, sem se furtar a influências que ajudam ao reforço da sua personalidade.
Quem pensa nunca é reaccionário, pense ele o que pensar, pela simples razão que pensa pela sua própria cabeça. Ora, estas minhas breves considerações, vêm a propósito de uma obra a todos os títulos notável, acabada de sair e intitulada ACADÉMICA - HISTÓRIA DO FUTEBOL, pensada e executada por João Mesquita e João Santana. São setecentas páginas da história de um inconformismo. De um inconformismo congregador de gerações que não se cansa de ser diferente, jovem, logo heterodoxo. Não impondo ideias, discute-as; afirmativo e idealista.
O facto da Briosa ter mudado nestes últimos anos de política desportiva no sentido de se aproximar da realidade do nosso futebol , não significa que abdique dos seus princípios. O essencial deve manter-se: a ligação aoe estudantes, à sua história, às suas lutas passadas
presentes e futuras.
Preste o leitor atenção à história do futebol estudantil e logo entenderá o que de errado se tem feito em seu nome.
Esta monumental obra deverá ser de leitura obrigatória para os que ainda se sentam nas bancadas do Estádio Cidade de Coimbra e querem, em consciência, aplaudir a Briosa.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

ACADÉMICA


História do Futebol da autoria de João Mesquita e João Santana.


O livro é apresentado dia 18 de janeiro, pelas 18h na sala Vip do Estádio Cidade de Coimbra .

Carlos Carranca

terça-feira, janeiro 15, 2008

LUIZ GOES, O ÚLTIMO TROVADOR DE COIMBRA


LUIZ GOES, O ÚLTIMO TROVADOR DE COIMBRA deu à revista PÚblica(domingo)
uma extraordinária entrevista.
Foi publicada no blog A GUITARRA DE COIMBRA.

Sirva-se !

http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/

sábado, janeiro 12, 2008

Obrigatório ver


O melhor exemplo do nível a que chegou a decisão política em Portugal



quinta-feira, janeiro 10, 2008

Portugal Traído

por: Mário Lousã


A eventual opção de José Sócrates pelo referendo ao Tratado de Lisboa teria sido considerada pelos seus parceiros europeus – os que mandam na Europa – como uma traição ao acordo. Assim sendo, o nosso chefe do governo sr. Engenheiro José Sócrates, líder incontestado de um partido que se designa por socialista, mas que há muito – desde o tempo de Guterres deixou de o ser, ou melhor, de se reclamar ou agir como tal – resolveu, uma vez mais, trair o seu povo (será que o PS ainda acredita ou reconhece essa entidade – o povo?) e fez o contrário do que tinha prometido na campanha eleitoral. O acordo será ratificado pelo Parlamento Nacional. Vou ser mais claro: o acordo será ratificado por uns funcionários do partido e seus cúmplices que se encontram sentado no hemicíclo de S. Bento, vulgo Assembleia da República. Vão todos obedecer ao chefe, ao patrão, ao dono ou lá o que ele é e, caninamente, de rabo a dar a dar, dirão que sim a Lisboa, ao Tratado.
Mas o mais escandaloso de tudo isto seria se o nosso “Presidente do Conselho” se tivesse decidido pelo referendo: tê-lo-ia utilizado como meio de agigantar o seu poder junto dos eleitores com uma votação esmagadora a favor do Tratado e com as máquinas de propaganda do PS, do PSD e do senhor Presidente da República na jogada.
Não temos saída. A nossa Democracia atingiu o grau zero.

domingo, janeiro 06, 2008

AROSO



Na mão direita

o jeito d'alegria

na esquerda

a fantasia

de o achar



e o mundo gira

nas mãos de quem o sabe navegar.


3 de Janeiro de 2008


CARLOS CARRANCA

SIBILA



Revelas-me em palavras o caminho

e só tu as sabes entender.

Vou por elas devagar

sem descrer

do tempo que adivinho

fraterno e medular:

de mulheres comendo o pão e bebendo o vinho

das palavras deixadas por dizer

esquecidas

nas bermas do caminho.



Lousã 21 de Dezembro de 2007



CARLOS CARRANCA