A ACADÉMICA VERDADEIRA
por Carlos Carranca
Foi Paracelso quem afirmou " De outrem não seja quem possa ser de si-próprio. Avesso a situações que lhe comprometessem a independência, deixou a máxima que no tempo em que vivemos já se nos afigura pré-histórica.
O que realmente importa numa existência, seja ela individual ou colectiva, é não ser diminuída fazendo das suas forças, da sua identidade, do seu património, frente única na realização de tarefas difíceis, sem se furtar a influências que ajudam ao reforço da sua personalidade.
Quem pensa nunca é reaccionário, pense ele o que pensar, pela simples razão que pensa pela sua própria cabeça. Ora, estas minhas breves considerações, vêm a propósito de uma obra a todos os títulos notável, acabada de sair e intitulada ACADÉMICA - HISTÓRIA DO FUTEBOL, pensada e executada por João Mesquita e João Santana. São setecentas páginas da história de um inconformismo. De um inconformismo congregador de gerações que não se cansa de ser diferente, jovem, logo heterodoxo. Não impondo ideias, discute-as; afirmativo e idealista.
O facto da Briosa ter mudado nestes últimos anos de política desportiva no sentido de se aproximar da realidade do nosso futebol , não significa que abdique dos seus princípios. O essencial deve manter-se: a ligação aoe estudantes, à sua história, às suas lutas passadas
presentes e futuras.
Preste o leitor atenção à história do futebol estudantil e logo entenderá o que de errado se tem feito em seu nome.
Esta monumental obra deverá ser de leitura obrigatória para os que ainda se sentam nas bancadas do Estádio Cidade de Coimbra e querem, em consciência, aplaudir a Briosa.
por Carlos Carranca
Foi Paracelso quem afirmou " De outrem não seja quem possa ser de si-próprio. Avesso a situações que lhe comprometessem a independência, deixou a máxima que no tempo em que vivemos já se nos afigura pré-histórica.
O que realmente importa numa existência, seja ela individual ou colectiva, é não ser diminuída fazendo das suas forças, da sua identidade, do seu património, frente única na realização de tarefas difíceis, sem se furtar a influências que ajudam ao reforço da sua personalidade.
Quem pensa nunca é reaccionário, pense ele o que pensar, pela simples razão que pensa pela sua própria cabeça. Ora, estas minhas breves considerações, vêm a propósito de uma obra a todos os títulos notável, acabada de sair e intitulada ACADÉMICA - HISTÓRIA DO FUTEBOL, pensada e executada por João Mesquita e João Santana. São setecentas páginas da história de um inconformismo. De um inconformismo congregador de gerações que não se cansa de ser diferente, jovem, logo heterodoxo. Não impondo ideias, discute-as; afirmativo e idealista.
O facto da Briosa ter mudado nestes últimos anos de política desportiva no sentido de se aproximar da realidade do nosso futebol , não significa que abdique dos seus princípios. O essencial deve manter-se: a ligação aoe estudantes, à sua história, às suas lutas passadas
presentes e futuras.
Preste o leitor atenção à história do futebol estudantil e logo entenderá o que de errado se tem feito em seu nome.
Esta monumental obra deverá ser de leitura obrigatória para os que ainda se sentam nas bancadas do Estádio Cidade de Coimbra e querem, em consciência, aplaudir a Briosa.
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