Portugal Traído
por: Mário Lousã
A eventual opção de José Sócrates pelo referendo ao Tratado de Lisboa teria sido considerada pelos seus parceiros europeus – os que mandam na Europa – como uma traição ao acordo. Assim sendo, o nosso chefe do governo sr. Engenheiro José Sócrates, líder incontestado de um partido que se designa por socialista, mas que há muito – desde o tempo de Guterres deixou de o ser, ou melhor, de se reclamar ou agir como tal – resolveu, uma vez mais, trair o seu povo (será que o PS ainda acredita ou reconhece essa entidade – o povo?) e fez o contrário do que tinha prometido na campanha eleitoral. O acordo será ratificado pelo Parlamento Nacional. Vou ser mais claro: o acordo será ratificado por uns funcionários do partido e seus cúmplices que se encontram sentado no hemicíclo de S. Bento, vulgo Assembleia da República. Vão todos obedecer ao chefe, ao patrão, ao dono ou lá o que ele é e, caninamente, de rabo a dar a dar, dirão que sim a Lisboa, ao Tratado.
Mas o mais escandaloso de tudo isto seria se o nosso “Presidente do Conselho” se tivesse decidido pelo referendo: tê-lo-ia utilizado como meio de agigantar o seu poder junto dos eleitores com uma votação esmagadora a favor do Tratado e com as máquinas de propaganda do PS, do PSD e do senhor Presidente da República na jogada.
Não temos saída. A nossa Democracia atingiu o grau zero.
por: Mário Lousã
A eventual opção de José Sócrates pelo referendo ao Tratado de Lisboa teria sido considerada pelos seus parceiros europeus – os que mandam na Europa – como uma traição ao acordo. Assim sendo, o nosso chefe do governo sr. Engenheiro José Sócrates, líder incontestado de um partido que se designa por socialista, mas que há muito – desde o tempo de Guterres deixou de o ser, ou melhor, de se reclamar ou agir como tal – resolveu, uma vez mais, trair o seu povo (será que o PS ainda acredita ou reconhece essa entidade – o povo?) e fez o contrário do que tinha prometido na campanha eleitoral. O acordo será ratificado pelo Parlamento Nacional. Vou ser mais claro: o acordo será ratificado por uns funcionários do partido e seus cúmplices que se encontram sentado no hemicíclo de S. Bento, vulgo Assembleia da República. Vão todos obedecer ao chefe, ao patrão, ao dono ou lá o que ele é e, caninamente, de rabo a dar a dar, dirão que sim a Lisboa, ao Tratado.
Mas o mais escandaloso de tudo isto seria se o nosso “Presidente do Conselho” se tivesse decidido pelo referendo: tê-lo-ia utilizado como meio de agigantar o seu poder junto dos eleitores com uma votação esmagadora a favor do Tratado e com as máquinas de propaganda do PS, do PSD e do senhor Presidente da República na jogada.
Não temos saída. A nossa Democracia atingiu o grau zero.
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