Carlos Carranca - neste lugar sem portas

quarta-feira, julho 23, 2008

Apresentação de FRÁTRIA

Dia 30 pelas 16 horas em COJA - ARGANIL


na Bibliteca da casa do Dr. Fernando Valle -
Santa Clara

Cerimónias relativas á comemoração do 11º Aniversário da elevação de Caxias a Vila






"Integrado nas cerimónias relativas á comemoração do 11º Aniversário da elevação de Caxias a Vila, realizadas na Igreja do Convento da Cartuxa, no dia 19 de Julho passado, teve lugar um evento sob o título "Coimbra, o canto, a guitarra e a poesia".
O espaço disponível na Igreja, encheu-se de gente, que se deliciou com o Canto e Música de Coimbra,
Foi uma noite memorável em que Luiz Goes e Carlos Carranca, acompanhados por Felisberto Queiróz, no canto, Ricardo Dias na guitarra e, Arnaldo Tomás e José Reis nas violas, foram altíssimos representantes do Canto e da Música de Coimbra.
O público presente, encantado com o que via e ouvia, quedou-se maravilhado com a qualidade, a autenticidade e a dimensão estética e musical dum encontro invulgar. A noite começou com poesia, que a par do canto e da música, foi enchendo o espaço e o templo, num abraço fraterno em que os presentes também participaram, dizendo alguma poesia e cantando.
O Carlos Carranca sempre igual a si próprio, sincero, frontal, genuíno, telúrico e inovador, apresentando e explicando a poesia de António Nobre, Herberto Helder, Miguel Torga, Manuel Alegre, José Régio, Tossan, Luiz Goes, Sofia de Melo Breyner, Natália Correia. Luiz Goes, a grande referência nesta noite memorável, prendeu a assistência com canções de sua autoria, e de Leonel Neves, com interpretações de alto nível, envoltas numa simplicidade poética contagiante. Não há palavras para descrever admiração, o encanto, a amizade que brotam da presença deste homem que diz sempre "Que é preciso acreditar ...". A assistência deliciou-se com a poesia, o canto, a música e as explicações simples, mas mais do que oportunas, que iam sendo dadas, sobre os temas abordados. Carlos Carranca e Luiz Goes, tiveram essa preocupação, a assistência ficava presa ás palavras, que davam outra dimensão ao que viam e ouviam. Num dos momentos de poesia, e num espaço muito próprio, não faltou o jambé do Miguel Carranca, acompanhando um poema que se enleava, no ritmo que o embalava.
O Zeca Afonso, que se estivesse entre nós teria 79 anos, esteve muito presente com as suas composições, não podendo faltar a sua Balada do Outono. As trovas e as baladas, marcaram presença. A guitarra e as violas, fizeram-nos recordar, José Elyseu, Jorge Gomes, Carlos Paredes, nas várias composições que tocaram. Do alto nível no desempenho dos instrumentos, uma palavra especial para Ricardo Dias, em noite de altíssima inspiração.
A assistência aplaudiu demoradamente e, devagar, muito devagar, saboreando os últimos momentos desta noite de antologia, ia saindo da Igreja do Convento da Cartuxa, em Caxias, com Coimbra no pensamento, remomoriando os seus encantos, a sua música, as suas gentes."
Marques Inácio
http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/

quinta-feira, julho 17, 2008

"O poeta vai nascendo com o poema para a eternidade."

Carlos Carranca

" Há em mim uma raiz anarquista que me não deixa tolerar o poder. Sou contra ele porque degrada tudo: quem o exerce e quem o tolera".

MIGUEL TORGA

"A ARTE É PÔR NA OBRA A VERDADE"


Heidegger

segunda-feira, julho 07, 2008

DEPOIS DE AMANHÃ

Escola Profissional de Teatro de Cascais , 9 de Junho de 2004




Um anjo negro segregado

bateu-me à porta.

Desceu do seu lugar de luz

e deu-me a mão

- a mão infinita da beleza

e gostei de a sentir

presa à minha.


Carlos Carranca

quarta-feira, julho 02, 2008

Espectáculo em Arganil