"Projectada para acolher a maior estrutura em vitral do mundo, a futura igreja do Parque das Nações, irá custar seis milhões de euros. A Paróquia da Zona Oriental da cidade acredita que es tará paga numa década".Jornal de Notícias de 30 de junho
Carlos Carranca - neste lugar sem portas
terça-feira, junho 30, 2009
"Projectada para acolher a maior estrutura em vitral do mundo, a futura igreja do Parque das Nações, irá custar seis milhões de euros. A Paróquia da Zona Oriental da cidade acredita que es tará paga numa década".Jornal de Notícias de 30 de junho
José Tolentino Mendonça em entrevista à REVISTAÚNICA(Expresso, 27 Junho 2009)
terça-feira, junho 23, 2009


Fotografias da autoria de António Portugal, no ano de 1965. Estão nas fotos, António Bernardino, Octávio Sérgio e Jorge Moutinho.
Esta é talvez uma das facetas de António Portugal menos conhecida - fotógrafo artístico.
http://guitarracoimbra.blogspot.com
domingo, junho 21, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
quarta-feira, junho 17, 2009
terça-feira, junho 16, 2009
O capitalismo global, tal como o moribundo, pode permanecer vivo mais 15 ou 30 anos alimentado a soro e apoiado com sucessivas terapias de reanimação. O G20, Banco Mundial, FMI, etc. tentam em vão resolver a grave crise que se abateu sobre a economia capitalista e o seu sistema financeiro. Pouco há a fazer senão recorrer a despedimentos, aumentar impostos e aliviar as despesas do Estado com cortes na Segurança Social e práticas afins – desmantelando um sistema que durante longos anos foi o rebuçado e o sedativo que amestrou a classe trabalhadora e uma grande franja da pequena burguesia ligada à gestão de serviços e, também, a pequena intelectualidade universitária e artística.
Agora, os sinos tocam a rebate e os diversos partidos da classe dominante em Portugal disputam entre si a direcção e o exercício efectivo do poder do Estado, sem contudo propor uma ténue solução para aliviar os enormes sacrifícios que se abatem sobre os trabalhadores em geral (os partidos em causa e seus mensageiros de ofício dizem candidamente “todo o país”).
Televisões, jornais, fazedores de opinião são recrutados e pagos a bom preço para, em campanha permanente, iludir a realidade e denunciar “as soluções perversas de alguns demagogos” que se querem aproveitar deste mau capitalismo, aparecendo na cena política as Joanas D’Arc purificadoras dos comportamentos ilícitos e os D’Artagnans justiceiros do fisco severo e moralizador. Bobos da corte, desesperam porque não lhes são dados os meios e os instrumentos jurídico-formais para colocarem estas ervas daninhas na ordem e na prisão. Os velhos hábitos de solucionar problemas recorrendo exclusivamente à perseguição e à repressão não lhes saem da cabeça.
No entanto, o imperialismo dos “direitos humanos” continua a sua cruzada guerreira contra os governos bárbaros e atrasados do Terceiro Mundo para, de acordo com os seus propósitos, libertar os povos das amarras de ferozes ditaduras. Matam colateralmente milhares de civis e aniquilam com torturas ultramodernas os obstinados resistentes à agressão militar. Afeganistão e Iraque são colocados a ferro e fogo, o terror é espalhado sem complexos em todo o Médio Oriente, embora tenha sido colocado na reforma o belicista mais empertigado.
Surge, entretanto, um hábil apaziguador (Obama) enchendo de euforia a burguesia europeia desejosa de fazer renascer a esperança nos corações dos homens e mulheres que acreditam na possibilidade de arrepiar caminho, para evitar a catástrofe e a tragédia que se abate sobre os povos.
As igrejas das diversas religiões mostram as suas preocupações com o rumo das coisas, os sindicatos imploram bom senso e sentido da responsabilidade aos governos, e os trabalhadores, no desespero das suas vidas, lutam quase ingloriamente pela sobrevivência.
Enquanto isso, o capitalismo mundial, alimentado pelos sofisticados instrumentos no prolongamento da vida até ao último limite, lá vai sobrevivendo através dos despedimentos, da especulação financeira, da agiotagem, da destruição maciça de forças produtivas, ao mesmo tempo que prepara, para se salvar do naufrágio, novas incursões militares nas mesmas e noutras paragens que se perfilam no horizonte.
Perante isto, os trabalhadores confrontam-se com um enorme vazio e julgam-se incapazes de o preencher em termos económicos e políticos.
“Hic Rhodes, hic salta”, afirmou Marx citando um provérbio latino inspirado numa fábula e Esopo que significa: mostra na prática aquilo de que és capaz.
http://www.jornalmudardevida.net/?p=1608
sexta-feira, junho 12, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
segunda-feira, junho 08, 2009
sábado, junho 06, 2009
sexta-feira, junho 05, 2009

Lembram-se de quem apresentou este livro?
Não se lembram? Então eu ajudo. Não, não foi Vital Moreira. Quem apresentou o livro "Sócrates - o menino de ouro do PS" foi mesmo Manuel Dias Loureiro. Na altura da sessão de apresentação, o agora proscrito Loureiro revelou que a afectividade do actual primeiro-ministro foi a característica que mais o «emocionou» na leitura do livro. Dias Loureiro referiu-se também à «enorme generosidade», «sensatez», «prudência», «coragem» e «capacidade de liderança» de José Sócrates, que classificou como um «homem trabalhador» e um «homem de detalhes»: «Só quem está atento aos detalhes pode fazer grandes coisas. Essa é uma característica dos grandes homens». Que bonito. Estou emocionado. Perante isto, gostava de saber se o candidato Vital Moreira também vai pedir a José Sócrates para se demarcar de Dias Loureiro. É que esta coisa dos detalhes tem que se lhe diga.
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/
terça-feira, junho 02, 2009
Ninguém se engana a si mesmo ; se algum de vós parece ser sábio neste século,
faça-se simples para se tornar verdadeiramente sábio.
Nada sei de Deus senão dos versos
que em palavras arrumadas
Lhe vão dando o rosto que não tem.
Por me saber ateu
dos versos subo ao Nada
a caminhar palavras gastas
e sempre renovadas.
CARLOS CARRANCA
(Amoreira, Escola Profissional de Teatro de Cascais,15.5.2009)
segunda-feira, junho 01, 2009
Chamava-se Manuel Maria Barbosa du Bocage. Para além de tudo o que possa ter feito, escrevia. Teve “encontros” infelizes com o obscurantismo, a estupidez, a “Santa Inquisição”, Pina Manique... mas foi sempre lutando por permanecer um espírito livre.Dizem que costumava parar por este café da baixa de Lisboa. Ainda hoje espantaria e incomodaria os pacatos turistas e clientes, se por lá aparecesse, dando um ar dos seus versos e dos seus modos inconvenientes. Esquivava-se de apertos com a graça que o tornou célebre. Entre versos sensuais, que o levavam a paraísos inconfessáveis, misturava outros, que o levavam à prisão.
"Reclama o teu poder e os teus direitos
Da Justiça despótica extorquidos."
(Bocage)