Sete Poemas Para Carlos Paredes
visto por José Fernando Tavares
Os conhecedores da poesia de Carlos Carranca sabem que o autor é um espírito apaixonado, não só por característica própria do seu humanismo (íamos a dizer da sua humanidade), como também porque o autor é o fiel seguidor de um lirismo marcadamente português.
Assim, os sete poemas dedicados a Carlos Paredes, génio da guitarra portuguesa, devido ao arrebatamento lírico que neles podemos encontrar, são o testemunho desse poder genial só patente no espírito lusitano. E falamos em "espírito ", pois é ao nível de uma espiritualidade peculiar que se dá aquilo a que podemos chamar uma "correspondência" ao jeito baudelairiano: correspondência entre o génio poético do autor e o génio poético da guitarra portuguesa.
Nessa correspondência entre duas almas, porque possuídas pelo mesmo espírito, sobreleva o poder de uma íntima comunicação. Podemos mesmo dizer que estes poemas de Carlos Carranca foram o bálsamo final que permitiram acordar o génio adormecido de uma grande figura da cultura lusíada. Podemos ainda inferir da leitura destes sete poemas um sinal de iniciação, pois neles viceja o mesmo poder do cálice que faz acordar para o mundo esse Artur adormecido nas teias do feitiço. Por entre a palavra do poema, ouve-se o som cristalino da guitarra.
Sete Poemas Para Carlos Paredes de Carlos Carranca, 4ed,Universitária editora, Lisboa 1998.
visto por José Fernando Tavares
Os conhecedores da poesia de Carlos Carranca sabem que o autor é um espírito apaixonado, não só por característica própria do seu humanismo (íamos a dizer da sua humanidade), como também porque o autor é o fiel seguidor de um lirismo marcadamente português.
Assim, os sete poemas dedicados a Carlos Paredes, génio da guitarra portuguesa, devido ao arrebatamento lírico que neles podemos encontrar, são o testemunho desse poder genial só patente no espírito lusitano. E falamos em "espírito ", pois é ao nível de uma espiritualidade peculiar que se dá aquilo a que podemos chamar uma "correspondência" ao jeito baudelairiano: correspondência entre o génio poético do autor e o génio poético da guitarra portuguesa.
Nessa correspondência entre duas almas, porque possuídas pelo mesmo espírito, sobreleva o poder de uma íntima comunicação. Podemos mesmo dizer que estes poemas de Carlos Carranca foram o bálsamo final que permitiram acordar o génio adormecido de uma grande figura da cultura lusíada. Podemos ainda inferir da leitura destes sete poemas um sinal de iniciação, pois neles viceja o mesmo poder do cálice que faz acordar para o mundo esse Artur adormecido nas teias do feitiço. Por entre a palavra do poema, ouve-se o som cristalino da guitarra.
Sete Poemas Para Carlos Paredes de Carlos Carranca, 4ed,Universitária editora, Lisboa 1998.
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