FERNANDO NOBRE – A CANDIDATURA DA LIBERTAÇÃO
por Eduardo Aroso
Dito desta maneira, pode ser incompreensível para muitos e até chocante para alguns. O certo é que Fernando Nobre, que não é travesti da política, traz, como a primavera que lenta mas seguramente se aproxima, a semente sã para ser lançada na sociedade portuguesa. Ele é a cor que pode lavar o cinzento da nossa democracia, cada vez mais cinzenta, entenda-se, de cinzas. De facto, Portugal, há já muito tempo, que está em quarta-feira de cinzas. Fernando Nobre pode anunciar a ressurreição ou renascimento, como cada um queira entender. O Estado providência, transformado em Estado indecência, ficou-nos um Estado hipnótico. Os hipnotizadores, sabemos quem são. Amarram o sonho, colocam a máscara pegajosa do velho paradigma que agoniza desesperado: o dos políticos que nunca tiveram profissão e que lançam estranhas inquisições sobre o povo que, elegendo os fazedores da lei, deles recebe a lei que amesquinha quem elege o legislador. É urgente que se diga, no círculo de cada um, que Fernando Nobre tem sabido utilizar a chave para abrir estas grades que nos acorrentam diariamente: a de ter que ouvir os mesmos políticos que foram carrascos e agora, miraculosamente, se apresentam como salvadores. E a chave de Fernando Nobre não é feita de metal pesado, e muito menos a do «vil metal» utilizada pela partidocracia: é a que ele sempre teve, feita do metal nobre da sua competência, da sua honestidade e – vale dizê-lo – da sua simpatia e afabilidade. É de todos conhecido o magistral painel de Almada Negreiros, intitulado «Começar», patente na Fundação Gulbenkian. Desconheço as razões que levaram o artista – se é que ele as explicou - a denominar a sua obra «Começar», ou se terá hesitado no nome «Recomeçar». O certo é que aquilo que escreveu nos pode servir de modelo para a candidatura de Fernando Nobre que, quis o Destino, adoptou como palavra-chave RECOMEÇAR PORTUGAL.
Ponto de Bauhütte:
Um ponto que está no círculo
E que se põe no quadrado e no triângulo.
Conheces o ponto? tudo vai bem.
Não o conheces? tudo está perdido.
(Almada Negreiros)
Coimbra, 12 de Janeiro 2011
Eduardo Aroso
por Eduardo Aroso

Dito desta maneira, pode ser incompreensível para muitos e até chocante para alguns. O certo é que Fernando Nobre, que não é travesti da política, traz, como a primavera que lenta mas seguramente se aproxima, a semente sã para ser lançada na sociedade portuguesa. Ele é a cor que pode lavar o cinzento da nossa democracia, cada vez mais cinzenta, entenda-se, de cinzas. De facto, Portugal, há já muito tempo, que está em quarta-feira de cinzas. Fernando Nobre pode anunciar a ressurreição ou renascimento, como cada um queira entender. O Estado providência, transformado em Estado indecência, ficou-nos um Estado hipnótico. Os hipnotizadores, sabemos quem são. Amarram o sonho, colocam a máscara pegajosa do velho paradigma que agoniza desesperado: o dos políticos que nunca tiveram profissão e que lançam estranhas inquisições sobre o povo que, elegendo os fazedores da lei, deles recebe a lei que amesquinha quem elege o legislador. É urgente que se diga, no círculo de cada um, que Fernando Nobre tem sabido utilizar a chave para abrir estas grades que nos acorrentam diariamente: a de ter que ouvir os mesmos políticos que foram carrascos e agora, miraculosamente, se apresentam como salvadores. E a chave de Fernando Nobre não é feita de metal pesado, e muito menos a do «vil metal» utilizada pela partidocracia: é a que ele sempre teve, feita do metal nobre da sua competência, da sua honestidade e – vale dizê-lo – da sua simpatia e afabilidade. É de todos conhecido o magistral painel de Almada Negreiros, intitulado «Começar», patente na Fundação Gulbenkian. Desconheço as razões que levaram o artista – se é que ele as explicou - a denominar a sua obra «Começar», ou se terá hesitado no nome «Recomeçar». O certo é que aquilo que escreveu nos pode servir de modelo para a candidatura de Fernando Nobre que, quis o Destino, adoptou como palavra-chave RECOMEÇAR PORTUGAL.
Ponto de Bauhütte:
Um ponto que está no círculo
E que se põe no quadrado e no triângulo.
Conheces o ponto? tudo vai bem.
Não o conheces? tudo está perdido.
(Almada Negreiros)
Coimbra, 12 de Janeiro 2011
Eduardo Aroso
2 Comments:
chenlina20160711
jordan 8
juicy couture
air jordans
coach outlet store online clearances
michael kors
louis vuitton
louis vuitton handbags
nfl jerseys wholesale
coach factory outlet
nike trainers uk
louis vuitton outlet
nike sb shoes
nike uk
ralph lauren polo
ray ban sunglasses outlet
nike outlet store
adidas superstar
kate spade handbags
lebron shoes
adidas shoes
louis vuitton outlet
coach outlet
ray ban sunglasses
coach factory outlet
michael kors purses
toms outlet
adidas originals
nike air max
ed hardy clothing
hollister clothing
running shoes
coach outlet
gucci handbags
cheap jordans
ray ban sunglasses
kate spade
true religion outlet
jordan 11 concord
giuseppe zanotti sandals
coach outlet
as
replica rolex
carolina panthers jersey
dolphins jerseys
michael kors handbags
michael kors outlet clearance
coach outlet online
san antonio spurs jerseys
coach outlet online
ugg outlet
nike trainers uk
20170416
Enviar um comentário
<< Home