domingo, outubro 24, 2010

Nobre apoia greve geral e critica silêncio de Alegre


O candidato à presidência da República Fernando Nobre disse hoje, em Tomar, que apoia a greve geral convocada pelas duas centrais sindicais para 24 de Novembro, criticando o silêncio de Manuel Alegre sobre a matéria.

«Apoio a greve geral em nome da salvaguarda das necessidades básicas de milhões de portugueses que estão a ser humilhados e profundamente atingidos na sua dignidade de seres humanos», disse Fernando Nobre durante um almoço em Tomar, que reuniu centena e meia de apoiantes.

Nobre lamentou que o candidato apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda, Manuel Alegre, ainda nada tenha dito sobre o assunto, «porque não tem as mãos livres para o fazer».

Afirmando que Portugal «vive uma situação dramática», Nobre sublinhou que o país precisa de um Presidente «capaz de procurar consensos e promover compromissos».

«Em toda a minha vida ajudei a que se fizessem compromissos em situações limite de conflito e guerra, agora não conseguiria fazê-lo nos gabinetes políticos?», questionou, sublinhando que os únicos interesses que defende são os «de Portugal e de cada um dos portugueses».

Fernando Nobre termina hoje uma semana de campanha pelo distrito de Santarém, que classificou de «terra de liberdade», aludindo ao facto de daqui ter partido para «fazer o 25 de Abril um dos mais extraordinários portugueses da história do Portugal Democrático», Salgueiro Maia.

Nobre, que se revê na postura do então capitão - de recusa de «benesses e honrarias», movido apenas pela «honra de servir o que acreditava ser o melhor para Portugal» - adaptou para «manifesto» da sua candidatura as palavras de Salgueiro Maia antes de sair do quartel, no apelo a que quem quisesse «acabar com o estado a que chegámos» o seguisse.

Lusa / SOL on line 23 de Outubro, 2010



Presidenciais: Fernando Nobre afirma que negociações sobre OE visam apenas "salvar a face"

Tomar, Santarém, 23 Out (Lusa)

O candidato à presidência da República Fernando Nobre disse hoje, em Tomar, que as negociações entre o Governo e o PSD para eventual viabilização do Orçamento do Estado (OE) visam apenas "salvar a face" e "continuam os tacitismos políticos no seu pior".

"O que importa é salvar as aparências, não é salvar Portugal", disse Fernando Nobre durante um almoço com centena e meia de apoiantes, frisando que a discussão que decorre hoje à tarde, "numa sala fechada", se centra nas "parcelas a alterar para que no fim ninguém perca a face e tudo fique na mesma".

Para o candidato, o acordo "previsível agravará a vida da maioria dos portugueses", daqueles que "menos têm, dos reformados e desempregados" e "não permitirá que os empresários invistam, criem emprego e riqueza".


SIM É POSSÍVEL!